Para memória futura
Acabo de ler num orgão informativo online que existem em Portugal cerca de 90 mil pessoas com Alzheimer. Leio igualmente que, apesar de hoje em dia o rastreio ser melhor, a doença tende a aumentar e não a diminuir. Eu sou um bocado hipocondríaco, confesso. O Alzheimer está no top 5 da minha lista, logo a seguir ao Pé de Atleta e por conseguinte, a notícia causa-me desconforto. Então um cocktail de Alzheimer, Parkinson e Pé de Atleta é coisa para me fazer borrar as calças.
Como o futuro a Passos Coelho pertence (pelos menos o futuro próximo), eu preocupo-me intensamente com o presente e deixo o que há-de vir para depois. Pior do que não saber com o que contar nos anos que estão a chegar, é passar o tempo até lá a sofrer por antecipação.
A sabedoria popular recorre a uma máxima para lamber as feridas do passado, como que procurando o auto-perdão para casos que poderiam ter sido resolvidos de maneira diferente:
Quem me dera saber ontem aquilo que sei hoje.
É aqui que voltamos ao principio desta entrada de blogue. Isto porque eu prefiro uma outra forma de me motivar positivamente:
Espero bem amanhã saber aquilo que sei hoje. Xô daqui Alzheimer!
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