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Ontem esbarrei com esta frase algures por aí nas redes sociais: Enganar o próximo é fácil   Difícil é explicar a Deus depois Não sei se é uma citação de alguém, mas concordo com tudo. Desconstruindo:  Enganar é fácil. Basta querer. Explicar a um amigo imaginário o embuste é que se torna difícil... ou, no mínimo, esquisito.

Feliz Ano Novo!

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Olá meu povo! Para escrever estas três ou quatro linhas tive de ressuscitar o cadáver de uma entidade morta em 2015. As manobras de reanimação passaram por batalhar intensamente em busca da password e aspirar coisas que estavam a bloquear os sinais vitais. O procedimento acabou por ser bem-sucedido e aqui estamos a respirar à bruta. Não sou pessoa de fazer grandes resoluções de Ano Novo. Quem me conhece para lá do mundo virtual sabe-o. E também não pensem que o vou fazer agora. Se contavam que este texto fosse sobre isso podem voltar para as Tardes da Júlia… Eu espero até vocês saírem. … … Agora que só estamos cá nós vou confessar que tenho aqui uma espécie de resolução para 2020. 2019 terminou com algumas mudanças importantes na minha vida. Uma delas foi a perceção de que havia um vazio algures na minha existência (pode entrar o Kenny G mais o seu saxofone). Sim. Um vazio. Bastou que parasse uns minutos para pensar sobre isso e descobri de onde vinha. Sempre es

Geringonças

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Estes espanhóis... Então não querem lá ver que o partido que ganhou as eleições na Espanha pode não conseguir constituir governo? Ele há com cada uma...

Hoje é um dia estranho

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O meu filho resolveu deixar o futebol e sei que vai-me fazer mais falta a mim do que a ele. Na verdade não vai ser do futebol que sentirei falta. Nunca quis que isso fosse a prioridade dele, mas que fosse um complemento desportivo e até social na sua vida. A ilusão de uma reforma dourada às custas da bola, por via do meu filho, nunca esteve nos meus horizontes. Mas vou sentir muitas saudades do convívio que mantinha há 7 anos com a grande maioria das pessoas, miúdos e graúdos. Aos primeiros vi-os crescer e até ganhar pelos na cara. Aos segundos... Bom a esses vi-os perder pelos na cabeça. Uns foram outros vieram, mas sempre se viveu um espirito saudável e de comunhão entre as partes. Poucas chatices e muitas boas histórias foram vividas. Não vou transformar este apontamento em algo de muito emocional. Era fácil ir por aí, tantas são as experiências que me emocionam neste percurso. Prefiro tão somente tornar o relato em algo mais factual, como uma nota de rodapé para um

A minha árvore de natal faz-me crescer

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Bonito e inspirador, eu sei. É mesmo daquelas frases que assenta bem numa citação de rede social. Contudo pode acontecer que vá dececionar as pessoas com o que vem a seguir, mas tenho de ser sincero com elas. Não estou a tentar fazer filosofia de bolso. A minha árvore de natal faz-me realmente crescer! Eu explico-vos rapidamente para que possam ir ao Facebook bloquear-me logo após. Eu detesto fazer a árvore de natal. Isto tinha de ser tornado público. Detesto ter de desemaranhar todos aqueles pequenos pseudo-ramos. Detesto pendurar bolinhas. Detesto pendurar sininhos. Detesto passar horas a querer equilibrar uma porra de uma estrela que nunca colabora comigo, mas sim com as leis da física. Detesto isso tudo, mas até gosto de colocar as luzes. Isso é giro. Luzes a piscar e tal. Por mim arranjava sempre alguém que fizesse tudo o resto, ficando eu com a componente cénica da iluminação. Eu até gosto de ter uma árvore de natal. Não gosto é de passar por todo este processo. Ma

Desgovernos

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Hoje fui presenteado com mais um banho de realidade. Sem fazer muito por isso, vi de frente como é que se mata, aos poucos, a sensação de confiança nas instituições nas quais se alicerçam as sociedades ditas modernas. O relato seguinte não será exclusivo meu, mas apenas mais um que fará eco no fundo do poço que teimam em nos querer manter. Dirigi-me a um agente da EDP para proceder a pagamento de uma fatura que já vencida. Sei que na cidade em que o fiz, Vila Franca de Xira, o balcão desta empresa não aceita pagamentos e já nem perdi tempo na deslocação, dirigindo-me diretamente para o referido agente. Chegado lá, o meu “bom dia” recebeu um caloroso grunhido de alguém enterrado nos seus afazeres e que não pretendi interromper. Esperei calma e pacientemente pela conclusão da tarefa, que achei sobredimensionada no tempo uma vez que eu era a única pessoa do outro lado do balcão. Convidado a apresentar o motivo da minha presença ali, passei a fatura para a mão da pessoa. Neste m

Vitórias que custam a engolir

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No desporto a expressão “perdido por um, perdido por mil” é um chavão que pretende definir que uma derrota é, independentemente do score final, uma derrota. Mas isto é no desporto. Por estes dias o país político acordou para um conceito diametralmente oposto. Há duas semanas atrás, houve quem cantasse vitória. Com o passar do tempo esses mesmos que se achavam vencedores são confrontados com a crueldade e, imagine-se, com a subjectividade do termo “vitória”. Falo em subjectividade porque há quem ainda ache que ganhou mesmo as eleições. Lá para as bandas da coligação de betos oportunistas com oportunistas betos nunca uma vitória soube tanto a derrota como esta de que vos estou aqui a escrever. Aqui é caso para dizer que “ganho por mil, perdido por um”… Ou algo parecido.