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A mostrar mensagens de outubro, 2015

Desgovernos

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Hoje fui presenteado com mais um banho de realidade. Sem fazer muito por isso, vi de frente como é que se mata, aos poucos, a sensação de confiança nas instituições nas quais se alicerçam as sociedades ditas modernas. O relato seguinte não será exclusivo meu, mas apenas mais um que fará eco no fundo do poço que teimam em nos querer manter. Dirigi-me a um agente da EDP para proceder a pagamento de uma fatura que já vencida. Sei que na cidade em que o fiz, Vila Franca de Xira, o balcão desta empresa não aceita pagamentos e já nem perdi tempo na deslocação, dirigindo-me diretamente para o referido agente. Chegado lá, o meu “bom dia” recebeu um caloroso grunhido de alguém enterrado nos seus afazeres e que não pretendi interromper. Esperei calma e pacientemente pela conclusão da tarefa, que achei sobredimensionada no tempo uma vez que eu era a única pessoa do outro lado do balcão. Convidado a apresentar o motivo da minha presença ali, passei a fatura para a mão da pessoa. Neste m

Vitórias que custam a engolir

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No desporto a expressão “perdido por um, perdido por mil” é um chavão que pretende definir que uma derrota é, independentemente do score final, uma derrota. Mas isto é no desporto. Por estes dias o país político acordou para um conceito diametralmente oposto. Há duas semanas atrás, houve quem cantasse vitória. Com o passar do tempo esses mesmos que se achavam vencedores são confrontados com a crueldade e, imagine-se, com a subjectividade do termo “vitória”. Falo em subjectividade porque há quem ainda ache que ganhou mesmo as eleições. Lá para as bandas da coligação de betos oportunistas com oportunistas betos nunca uma vitória soube tanto a derrota como esta de que vos estou aqui a escrever. Aqui é caso para dizer que “ganho por mil, perdido por um”… Ou algo parecido.