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A mostrar mensagens de dezembro, 2011

Respect!

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Fico hoje a saber algo que me surpreende duplamente. Li que no passado Sábado morreu o famoso chimpanzé Cheetah, dos filmes do Tarzan, rodados nos anos trinta do século passado. Surpreende-me que tenha morrido, mas mais me surpreende que ainda fosse vivo. Tinha 80 anos. Num blogue sério haveria espaço para considerações várias sobre este avô primata. Sim tinha idade para ser avô! Uma das que imediatamente me assola prende-se com o seguinte: como é que nos devemos comportar na presença de um animal de 80 anos de idade? Devemos manter aquela postura patética de quem está a falar com bebés ou com caniches ou, por outro lado, devemos mostrar o respeito que se deve manter na presença dos nossos bisavôs? Nunca tinham pensado nisto, eu sei. Nem eu! À excepção das tartarugas gigantes e do Manoel de Oliveira, nunca eu ouvira falar de um animal que durasse tanto tempo. Uma coisa é certa: este vai ficar na nossa memória como alguém que nos deu grandes momentos, principalmente nos domin

Dear Jerónimo

O meu caro amigo insiste em querer dar-me razão. E devo dizer-lhe que não fico nada contente em ficar por cima naquilo a que chamo de razão. No mês passado escrevi aqui sobre a minha frustração com esta forma caduca de fazer política por parte da esquerda, como se ainda vivêssemos em plena revolução bolchevique e etc. e tal. Hoje fico a saber que a bancada parlamentar afecta ao seu partido votou contra o voto de pesar pelo falecimento do malogrado ex-presidente checo, Vaclav Havel. Segundo li, o senhor ter-se-á inclusive ausentado por altura da votação, voltando logo após. Desta vez até as ovelhas negras dos fumadores de brocas aplaudiram de pé, meu caro. Não estou assim tão familiarizado com a vida e obra deste senhor, mas sei o bastante para perceber que era uma pessoa de valores. Não vou aqui desenrolar a biografia de Vaclav Havel, mas digo que bastava o que fez pela cultura do seu país e pela política desse mesmo país, para que fosse sujeito a uma merecida homenagem. Cl

Os meus votos

Não percamos tempo e sem qualquer explicação retórica, passemos directamente ao assunto. Este ano não quero desejar um Natal Feliz aos seguintes elementos: Pedro Passos Coelhos e restantes troikistas. Estes andam a ver se lixam o meu, portanto... Jorge Nuno Pinto da Costa. Eu sei que a quadra é de altos valores morais mas aqui é pura inveja da minha parte, por não ter a beleza física deste senhor. Ele é brasileiras, secretárias, escritoras. Gay e suas gordas amestradas . Perdoem-me, mas esta não vou explicar. A todos os que não estão incluídos nesta lista desejo um Natal Feliz, rodeados daqueles de quem mais gostam. Desejo ainda que não se deixem inundar pelo pessimismo que paira sobre as nossas cabeças. Passem muito bem!

The show must go on

Quer se queira ou não, quer se ache muito ou pouco engraçado, a verdade é que os clichés estão presentes em quase todas as circunstâncias da nossa vida. É inevitável. Não há nada que nos aconteça, para a qual não hája uma frase feita que o defina. Aqui fica a minha do momento: A vida continua. O do Manel promete voltar a estar ao seu nível de ora em diante. Aqui não há espaço para grandes reflexões, nem introspecções profundas. Aqui brinca-se e ponto. Até já!

O chefe de família que quis um dia ser padre

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Já lá vamos. Essa é uma história que não sendo longa, não é a que mais importa contar. Quero falar-vos de um homem que eu conheço desde que me conheço a mim próprio. O enredo por si mesmo não é dos mais complexos e em pouco ou nada difere do de outros homens que, tal como este, procuraram uma vida melhor fora das suas aldeias do interior. Década de 60. Deixa-se para trás uma família na esperança de a reagrupar o quanto antes, mas de preferência por terras mais prósperas e com os bolsos mais saudáveis. As terras não goraram as expectativas, já a saúde dos bolsos continuou débil. O homem seguiu o seu percurso. Fez tudo o que lhe era viável fazer para que não deixasse passar mal a tal família de novo unida. Lutou que se fartou. Usou a única arma que tinha ao seu alcance e que era a sua força. Nunca alcançou riqueza material, mas o que foi dando aos seus valia bem mais que ouro. Ninguém regateou nada. Ninguém queria mais que aquilo. O homem tinha mãos, já vos digo. Trabalhou a terr

Terça-feira 13

Para todo o supersticioso que se preze, sabe muito bem que a Terça-feira dia 13 faz da Sexta-Feira 13 coisa de meninos. Porquê? Acima de tudo porque pouco ou nada acontece a uma Terça-feira 13. É uma espécie de buraco negro na semana. Então nas semanas em que não há Liga dos Campeões, mais valia também não haver Terça-feira. Sei que já estão fartos de levar com a palavra feira antecedida pela palavra terça, mas eu não me conformo com as terças, pá! É assim um misto de revolta com aborrecimento. Nos restantes dias da semana a minha vontade de trabalhar é extremamente reduzida, mas à terça é ainda mais! Dá-me azar trabalhar numa Terça-feira 13. Nestes dias até a crise se esconde para que ninguém se lembre dela. Não o digo apenas porque me apetece. Digo-o porque a imprensa online que costumo frequentar parece ter-lhe dado tréguas. Nada de relevante. Apenas uns japoneses que não querem fazer baterias em Aveiro. É natural. Aveiro é terra de ovos-moles e não de pilhas.   Mas já que

Elementar, meu caro Watson

Instruções para a leitura correcta desta entrada: 1.        Leia a primeira parte do texto 2.        Veja o vídeo (com som, por favor) 3.        Leia o restante O final da semana passada trouxe à opinião pública imagens sobre o caso da alegada violação de Strauss Kahn, Presidente do FMI, a uma empregada de hotel. Aquilo que à partida era líquido deixa de o ser. Parece que o senhor terá mesmo caído em alguma trama. O sistema de CCTV do hotel é altamente comprometedor em relação à atitude de alguns dos personagens envolvidos. Quero partilhar convosco algo de muito mais inquietante. Nem tudo o que parece é. Veja agora o vídeo com atenção. Eu não disse? Como qualquer bom hotel que se preza, também o Sotifel recorre à mão-de-obra imigrante para as suas tarefas consideradas menores. Aquilo que se vê são o açoreano José Belarmino e o transmontano Aníbal Joaquim, ambos emigrantes em Nova York e ambos seguranças, num momento de pausa a ouvir, às escondidas, um rel

Truques e Dicas

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Olá povo! Então como é que vão hoje? De certeza que ninguém está em casa, pois não? Anda tudo a brincar ao dia da Imaculada Conceição, não é? Seus malucos! Eu como não sou grande conhecedor destas festas religiosas, optei por ficar em casa e evitar os encontrões e tal. Como não tenho grande coisa para fazer, opto por voltar à minha missão de serviço público. Já vos dei dicas de bricolage e hoje dar-vos-ei dicas de informática. Como? Ah sim também sei alguma coisa de informática. Digamos que eu sou o Júlio Machado Vaz dos gadgets. Tento parecer cool e falar muito. Em alguma hei-de acertar. A solução que quero partilhar convosco é muito simples e fácil de aplicar, para quem tem Android como sistema operativo no seu telemóvel. Basta ir ao Adroid Market e fazer o download. O nome do produto: Blacklist , da AntTek, Ink. É o Dum Dum das chamadas e dos sms indesejados. Nunca vos aconteceu terem um amigo ou amiga (ou ambos os géneros), que gostam tanto de vocês que vos querem à for

lol

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Ó Vitor! Adivinha lá como é que se chama o meu cão?

A Troika Carol

Faz tempo que não tenho convosco aquele tipo de conversa num registo mais intimista, mais tu cá, tu lá. Garanto-vos que assuntos não faltam. Aliás, um tipo nem tem que cavar assuntos. Eles caem-me no colo. Acho que o que me mata mesmo é a diversidade. Adiante... Hoje lembrei-me de que estamos a chegar ao Natal. É tão bonito o Natal, não é? O Tio Belmiro e o Tio Jerónimo ficam doidos nesta quadra. É vê-los a dar mais pulos que os miúdos. No princípio do parágrafo usei o termo “lembrei-me” porque sinceramente nem dava por ele. O meu desânimo é exponencialmente oposto ao ânimo dos Tios Belmiro e Jerónimo. Lembrei-me do Dickens e do seu, talvez, mais famoso personagem, o Sr. Scrooge. É icónico e já deve ter sido clonado para lá de um milhão de vezes. Eu próprio já o fiz, mentalmente, umas 47. Agora estou pronto para vos dar uma delas. Cheguem-se aqui à fogueira. O Pedro era agora um homem de grande poder. Em bom rigor, liderava os destinos de um pequeno rectângulo de terra de ge

Como é que é?

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 Diário de Notícias 05-12-2011 Podemos agora voltar a falar da crise? É que não há pachorra para continuar a aturar malucos que não tenham sido democraticamente eleitos por nós.

Alma gémea

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Eu e o meu computador estamos hoje em perfeita harmonia. Bom fim de semana!