Crime scene



Esta madrugada voltou a acontecer o que eu temia. Lembram-se de quando eu falei sobre o sistema comunitário em que vivo? Certamente terão lido que procuramos não fazer mal a nenhum ser vivo (caso esse ser vivo não seja portista, claro). Durante a noite o sangue voltou a jorrar lá por casa e por culpa do mesmo elemento da família. Sim, a gata. E sim, a vitima volta a ser uma borboleta. Estamos desolados e aproveito para endereçar, por esta via, os meus sentidos pêsames aos 258.587 parentes mais chegados. Não só nos choca a reincidência do felino no crime, mesmo após a longa conversa que tivéramos, como os danos colaterais que esse crime provocou. Desde cabeçadas nas portas todas, deixando um rasto de destruição, passando pelas unhadas pela parede e terminando nas unhadas na minha cabeça, o horror andou à solta na madrugada de 03/01/2013.



Não sei se alguma vez a vida voltará à normalidade lá por casa. As marcas deixadas por este Dexter de quatro patas e muito pêlo são profundas. Estamos a pensar em, in extremis, enviar a assassina de mariposas para uma instituição de correcção. Ou fazemos Coelho à Caçador.

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